quinta-feira, setembro 25, 2008

Quick Bites!

Pois é pessoal... o blog está de volta!

Como já repararam, com algumas novidades! Agora temos às quintas a rubrica da semana em que vos narro algumas das peripécias que tive em Bali e servirá também de guia a quem pensar ir para lá!
Em breve o blog funcionará em plenas funções, sendo a principal (e a que mais tem estado em falta), comentar o surf aqui por estas bandas! Mas... tudo a seu tempo! Ainda estou a analisar como andam as coisas por cá e quais os efeitos deste verão!
Por agora fica aqui uma graaande sugestão que me chegou à caixa do correio num destes dias. Quando li... tive que reler para ver se era mesmo no porto que isto se ia realizar! Ao que parece a Surf Center com conjunto com a Analog e o café/restaurante/bar Picaba estão a organizar um evento no sábado e que dura o dia inteiro! Eu não estou muito a par da situação, mas parece que so tens que ir à praia de matosinhos de manhã, se não houver ondas (mt provavel digo-vos já) vais até leça.. e aí metes-te mesmo em frente ao fotografo e mandas aqueles manobrões que só tu sabes! Quando saíres está um tal de Paulo (aquele da carrinha preta) à tua espera com uma bandeja de croissants e bebidas... depois voltas pá agua e das mais um show... desta vez pas meninas! À noite, vestes o teu melhor outfit, vais até ao E.T. e o bar da ponta cá de baixo (em frente à baía onde partes a loiça), pedes uma caipirinha, miras umas babes (uns babes pa elas) e OPÁ... és mesmo tu a dar um pauladão em ecrã gigante! e queres saber mais?? se partires mesmo tudo... ainda sais na Onfire! Não... escusas de te beliscar... é mesmo verdade! Melhor dia de surf? nem no continente! Mas isto é só a minha intrepetação da coisa... fica aqui o flyer...! Não deixes de aparecer porque infelizmente cenas destas são raras!

P.S. curtam as novidades: Música escolhida por mim, convertedor de dinheiro, pesquisa google, etc etc... e carreguem na publicidade claro

À Descoberta de Bali: Cap. II - A chegada e o 1º impacto

Como referi no capítulo anterior... Singapura foi o primeiro impacto com a Ásia, o primeiro de sempre para alguns, a repetição para outros! Tudo bem que Singapura é a Ásia para bebés (com muito dinheiro de preferência) e que o aeroporto não equivale em nada a ir visitar o país, mas, como tivemos que oficialmente dar entrada no país e ir buscar as pranchas e malas para depois de novo check in voltarmos para a zona de embarque. Isto serviu para ver muita gente de olhos em bico (literalmente), para provar o ar húmido da rua e, muito importante, para compreender que na Ásia não é só arrozais e ruas em terra... Singapura, por exemplo tá muito à frente da maior parte dos países da Europa.



Posta esta introduçãozinha... vamos ao que interessa, à nossa Indonésia! Tava tudo maravilhado até agora... todos os obstáculos tinham sido bem ultrapassados, e para já o maior inimigo era mesmo o número de horas em que estavamos em trânsito. "Ladies and gentlemen, we are now aproaching Jakarta International Airport, it is 8 pm, local time, the weather is fine and the outside temperature is 27 degrees. Hope you enjoyed travelling with Singapore Airlines. Thank you". "Pessoal 27 graus, é de noite, chegamos!!";"Malta, agora temos de ir a correr buscar as malas e depois descobrir onde é o terminal doméstico, a ver se arranjamos um low-cost ainda hoje". Ainda agora me tou a rir com a nossa ingenuidade! Eu não sei por onde começar por relatar a chegada a Jakarta... mas eu sabia bem onde me encontrava: um país de 3º mundo! Tenho tido a sorte de nestes anos ter visitado alguns países pobres, denominados de 3º mundo, e a verdade é que seja em que continente for eles funcionam de maneira muito similar... e posso-vos dizer que cada vez gosto mais desses países. A anarquia é geral, mas desenvolves um poder intuitivo que não imaginas ter, e cada dia é um dia.

Postos estes pensamentos à parte...aterramos em Jakarta e o 1º passo era resgatar as malas, tudo muito fácil mas com um pequeno pormenor: temos de obter o visto! Ora, a minha experiência já me ensinou que nestes países obter um visto é sempre um 31 e um motivo para seres roubado logo à entrada. O preço já estava afixado: 25 dolares, nada de especial (naquela altura) mas eu vinha com um bixo na cabeça que me alimentara a viagem toda: o visto só dá pa 30 dias e nós iamos ficar 32! Eu sabia q tudo se resolvia com uma nota, mas n sabia nem quanto nem quando, nem onde! "Hey excuse me, i'm staying more than 30 days, how can i get the two extra days?" ERRO! para eles acabei de falar uma lingua desconhecida... a menina aponta para uma frase e diz: "visa, 30 (pirthy) days"! ok...segunda tentativa "look, i stay more! 2 days more, what can i do?" "Pay 25 dolares" "and the two extra?" "how much you want?" isto a fazer o sinal de dinheiro com a maozinha, e eu ja a pensar se o suborno era ali ou nao... mas comecei a pensar para mim "nao vou dar ja ao primeiro que pede" - "No, No pay" "Pay 25 and go talk to the boss" (Lição: há sempre um boss). La passei eu po guichet do boss expliquei a minha situação... o gajo la contou os dias, viu que tava a mais e gravou a frase "Visa only for pirthy(30) days!" e eu tentava explicar q a viagem tava marcada e ele simplesmente cagou! Comecei a reparar que tava a criar uma fila enorme e peguei no visa de 30 dias e fui-me embora, alguém em Bali haveria de saber o que fazer, tinha a certeza q na pior das hipoteses tinha de dar dinheiro a alguém!

O texto vai longo, mas tenham paciencia... leiam por partes se quiserem, só que ainda nem a meio vou e o que se passa agora tem a sua piada. Já de malas na mão (reparar que a minha mala tinha 2 metros e 20 de comprimento assim como a de todos os que surfavam) a saída da zona de embarque. Sabes quando chegas ao aeroporto Francisco Sa Carneiro e sais da zona de embarque e ta tudo muito calmo... no maximo tens os teus pais ou a tua namorada a tua espera? ESQUECE! Nós ali estavamos pior que a selecção nacional se algum dia ganhar o mundial! Saímos e olhamos para a direita: 100 monhés de placas na mão, aos berros e a fazer sons que só eles sabem fazer! "fod*-se!! que é isto?" olhamos para a esquerda: exactamente o mesmo cenário!! Olhamos em frente... 20 guichets de cambio de dinheiro, todos a chamar por ti "here,here, come, come!" Eu não cedi a pressao... tava cheio de dolares, queria rupias pq ng tinha e fui logo ao primeiro... a felicidade na cara do homem era incrivel! Só depois percebi que cada casa tinha a sua taxa de cambio e eu nem reparei o quanto roubado fui! Enfim... a grupo nem esperou por mim e ja tava sozinho! Fui a correr atras deles e ja tavam monhés virados pó Stuve que nc tinha la ido... "Ma Frend, i know youuuu! frrrom last year...come with me ma frend" que risota! A verdade é que ja estavamos mentalizados para nao aceitar nada de ninguem! ALguem ouve falar de um autocarro grátis para o terminal doméstico... não o encontramos! Entretanto um monhé nao nos largava ha 10 minutos e estava só a espera da nossa cedencia! nao demorou muito: "Pessoal, caguem vamos com ele"! O Filme: um jeep, 9 pessoas com malas e 5 sacos de prancha e sem fitas para amarrar no tecto... Solução: 1 a guiar, 2 no passageiro, 5 no banco de trás e 1 no meio das malas! 3 gajos empoleirados nas janelas a segurar as pranchas e carro a 10km/h!! Tudo por 15 dolares (150 000 Rps) a dividir por todos nem 2 dolares... "de borla malta" la fomos... preparados para 10 minutos de viagem... que acabarem por ser 2....! O terminal era tipo a 800 metros! Tudo bem que a pé tinha sido um filme porque não ha passagem mas eram 800 metros!!! Enfim... chulados! Era normal... eramos rookies e eles cheiravam isso!

Tao cansados?? imaginem nós... e o pior vem aí! O avião?? Alguem ouviu falar de um avião as 11 da noite! eram 9! Depois de percebermos que esse avião era no terminal onde tinhamos estado e que tava completamente cheio (ainda assim o próprio policia do aeroporto, dentro do nosso jipe, tentou arranjar na candonga pelo telefone)... era hora de arranjar avião para o dia seguinte de manhazinha! Havia um às 6 da Air Asia mas o guichet dessa companhia tava simplesmente fechado com um boato de que abriria as 4! A Lion Air... a única aberta tinha um as 9.30... "Please, tickets tomorrow 9.30"; "How many?"; "8"; "No tickets, full!"; "Pessoal... nao ha as 9.30... vamos ver a que hora conseguimos mas devemos ter que ir pa um hotel"; "Next flight avaiable?";"two o'clock"; "Pessoal, só ha as duas siga marcar e procurar hotel"; "tickets for two o'clock";"two o'clock full"; "full??But..." a tensão começou a subir. "Next flight?";"you have 4pm, 6pm and 10 pm"; "ok, can you get us hotel?" "uooh, hotels full, all!";"So podes tar a brincar monhé de merd*" Demos por nós numa situação em que ja so havia bilhetes para 2 dias depois! Num rasgo de desespero, inteligencia e desenrasque-tuga: "vamo-nos separar 2 a 2 e tentar de novo porque 8 nao vai dar de certeza"! O primeiro, o Stuve, ja para lá do impaciente: "Listen boss, i want 2 tickets for tomorrow 9.30" "No tickets" "Listen to me, I HAVE TO GO! so get the tickets";"hmm ok, i got 2 tickets for 9.30";"Valenti ele tem, ele tem, vens comigo?";"Siga!"; "Ok boss i want 2 for 9.30";"no tickets, tickets sold";"O QUE? WHAT?"; "your friend..."; olhamos para o lado tava o paulinho a negociar os memos bilhetes com a gaja do guichet ao lado... "Hey o paulinho eu ja tinha visto esses";"ihh já o stuve e agora?;"Ja-kan-pôt" e desta linda maneira tuga... o stuve ganha... ou seja eu tambem ganho! Ja tinha bilhete para as 9.30! E assim 2 a dois fomos arranjando! O paulinho ficou com o das duas da tarde, o fernandinho milagrosamente arranja dois para as 9.30 (aquele mesmo que so havia 2 e o paulinho perdeu em pedra papel tesoura) e o Rui e Ana depois de se debaterem muito lá arranjarem um económico e um 1ªclasse para o das 4 da tarde. Ufa! Siga jantar donuts e hamburguer sem hamburguer! Resumindo lá embarcamos todos às pingas no dia seguinte! Eu, o stuve, o fernando e a bibi eramos os sortudos que iam primeiro! Ah... querem saber?? não havia 1ª classe!

Já no avião...a emoção era outra, sentiamos que estavamos no fim da jornada e a chegada a bali é linda! O Fernando ainda viu g-land a bombar do avião... eu so vi uma fila interminavel de esquerdas a rolar sem parar... mais tarde saberia que eram Uluwatu, Padang Padang, Impossibles, Dreamland e Balangan!


BALI!!FINALMENTE! Aterramos... o ar é outra caracteristica comum destes países de 3º mundo: húmido, pesado e quente! Mas em Bali há muito mais que isso: o cheio a cravinho, fumo, incenso, arroz, doce e até meio enjoativo está impregnado em todo o lado e em todas as pessoas e cola-se à tua pele para só deixares de sentir quando de lá sais! Parece uma marca registada da região! E Bali é completamente diferente de Jakarta... as pessoas abordam-te, não se atiram pa cima de ti! Depois de uma longa tentativa de explicar onde iamos ficar... lá fomos a direcção a nossa casa! Uma casa de indonésios que vão dormir para uns anexos na high season e alugam a sua propria casa! Mas tavamos optimos, principalmente depois daquela viagem!! Conhecemos finalmente o homem que nos arranjou as instalações: João Barbosa, mais tarde reconhecido como Capitão Barbosa! Figura que vou ter o prazer de relatar no proximo capitulo... O João foi jantar connosco, arranjou-nos motas e mostrou-se um grande anfitrião (sim... era como se tivesse em casa)! Lá para a meia noite finalmente o grupo ficou composto! As caras do ultimo grupo a chegar eram de susto, mas tava tudo contente por ter chegado! O Fernando ja tinha dado a sua surfada....mas isso sao historias para a proxima quinta!! O SURF!! nao percam...

quinta-feira, setembro 18, 2008

À Descoberta de Bali: Cap. I - Os protagonistas e a viagem

Antes de começar a relatar aquilo que foi uma jornada de 30 dias em Bali, a ilha dos Deuses e a ilha de várias coisas, convém explicar o formato desta história: Vai ser contada por capítulos, e saem a todas as quintas-feiras. Enjoy


O grupo que inicia esta aventura juntou-se todo no dia 5 de Agosto de 2008 em Lisboa em casa do Tomás Stuve. Convém, se calhar, antes de iniciar este "documentário" fazer a apresentação dos intervenientes, pelo menos daqueles que iniciaram a viagem:
Pedro Valenti: sou eu próprio, 23 anos, amante do desporto há vários anos, mas praticante incansável à apenas quatro. Considero-me um viciado em surf e tem sido com muito esforço que tenho compatibilizado o meu curso em Engenharia Civil com o surf. No entanto, não sendo um talento por aí além, tou sempre pronto para a festa, tema em que me especializo à vários anos. Como podem imaginar...ansiosissimo por esta viagem. Posição de Pés: Regular
Tomás Stuve: 23 anos, meu companheiro da maioria das aventuras dos ultimos anos. O Stuve é daquelas personagens que não se fazem duas iguais. Começou a surfar há 3 anos sem antes saber o que é uma prancha e do alto dos seus 1,96 m tem tido uma evolução notável e baseia o seu surf no "go for it". Hiperactivo, esquizofrénico, imensa presença, relações publicas e quebra corações... se não se safar nas ondas de certeza q há lugar para ele em Bali. Regular.
Paulo Barbosa: Quando comecei a surfar já conhecia o Paulinho de outras andanças, mas o Paulinho que conheci depois do surf é outro. De 24 anos, o Paulo ama e vive o surf intensamente como muito poucas pessoas que conheço. É, talvez, a minha companhia preferida para surfar pois além de "se mandar" é sincero e realista e isso vê-se no seu surf. É o gajo com quem me pico mais e é o gajo que já foi a Bali. Sem floreados e complicações. Regular.
Rui Oliveira: Ruizinho ("fashion" para alguns) é um artista: estuda arquitectura, toca guitarra, desenha e é perito em construir protecção para as pranchas em viagem. Esse seu lado creativo é mais que visivel no seu surf leve, rápido e de manobras. Na minha opinião precisa de descobrir as potencialidades do rail e esta viagem parecia-me boa para isso. Eterno romântico, dono de histórias inacreditáveis. Regular
Fernando Guedes: Se és do Portugal, provavelmente já ouviste falar no Fernandinho mas se és do Porto de certeza que o conheces. É o irmão mais novo do João e o filho do meio do Pai João. Mas o Fernandinho não se esconde na sombra do irmão ou do pai pois encara uma personalidade tão forte como única. Sem dúvida com o surf nas veias, a sua temporada em Cabo Verde deu-lhe um à vontade em ondas pesadas e isso veio a revelar-se em Bali. O Entusiasta. Unico "Goofy".
Ainda seguiriam na "comitiva" Jenny Dutheil - namorada do Paulinho - a Ana Alves - namorada do Rui - e Bibi Cardoso - namorada do Fernando. Estas 3 meninas, que eu prraticamente não conhecia antes da viagem, revelaram um grande espirito aventureiro e uma resistência de louvar. E trouxeram outro "nível" ao grupo.

Feitas as apresentações, lá estavmos todos em casa do Stuve em Lisboa uma noite antes daquilo que seria uma longa caminhada até chegar à indonésia. Os nervos eram mais que visíveis: eu tinha estado uma (ou duas) semanas stressado e paranoico em ter tudo o que precisava: fiz listas, comprei mil coisas, trabalhei, informei, etc. Ou seja faltava só empacotar as pranchas que era o climáx do stress de qualquer surfista que tenha de pagar pelas suas pranchas. Mas o meu stress compensou, pois os outros que tinham relaxado antes da partida tavam agora a dar falta de coisas que precisavam para viajar. O stuve até deixou de levar uma prancha por causa de uma quilha q não saía. Depois de dividirmos irmamente o papel "bolhinhas" e de o artista Ruizinho ter feito uma multiplicação de protecções para as pranchas (o curso ja serviu para alguma coisa) tava tudo pronto para o dia D. As meninas, coitadas, sentaram-se num sofá meio assustadas por ver os rapazes naquele stress sem saber ao certo o que lhes esperava nos proximos 32 dias.
7 - 08 -08 - Aeroporto de Lisboa. O grupo estava todo a horas e pronto para o check in. O check in de viagens de surf é sempre um tabu, coisa que não consigo compreender. Este desporto existe há decadas e sendo as viagens parte integrante do desporto não me parece normal que as companhias aéreas ainda não tenham feito uma legislação especial para transporte de pranchas. Tudo bem que a maior parte dos surfistas abusa da confiança e parte as pranchas para depois cobrar, mas se houvesse um sistema uniforme que combatesse este aspecto escusavamos de andar uns a pagar pelos outros e termos de ver a cara de estupida da atendedora quando dizemos que trazemos pranchas de surf. Enfim... isto era outra historia e 80 euros (que ainda não era mt dinheiro) depois lá estavamos nós na zona de embarque. A viagem era inacreditavelmente longa: Lisboa - Amsterdão - Singapura - Jakarta - e tentar arranjar um low cost de Jakarta para Bali. Os aeroportos de Amsterdão e Singapura são bons o que torna a espera mais fácil e tivemos a sorte de apanhar aviões com televisão pa cada um por isso foi uma injecção de cinema o tempo todo! Resta dizer que há medida que viajávamos parecia estar-mos lentamente a despedirmo-nos do mundo: em Lisboa e Amsterdão viam-se comitivas de atletas para os Jogos Olímipicos, evento que nós sabiamos que não iriamos assistir! Restou desejar boa sorte aos atletas Tugas que estavam tão inteligentemente a saborear um McDonalds mas mesmo assim o nosso Nelson trouxe o ouro pa casa! Em Singapura foi a entrada para outro continente... um ásia muito evoluida a dar 10 a zero a qualquer país europeu! Restava a Indonésia... Jakarta estava na mira e não tinhamos a certeza do que nos esperava. O meu estômago ja me alertava para problemas...mas aventura é aventura e não percam esta na próxima quinta....